domingo, 25 de abril de 2010

"Pra dilatarmos a alma Temos que nos desfazer"

às vezes tudo o que a gente precisa é olhar para si e ter, ao menos, desejo de seguir reconstruindo-se. Essa caminho desponta como solução pro dia e pra quem sabe toda a vida. E é tão somente e simplesmente o óbvio de todos: a capacidade de mudança. E por que complicar? por que? por que? Se eu sei que nada dura pra sempre, que não há traço nessa vida que não possa ser corroído pela ferrugem do tempo, basta abandoná-lo do lado de fora. Nada vai ser igual como foi antes, a cada vez tudo muda. Eu também sei que isso é óbvio, que o tempo passado não me pertence mais, e deve ficar lá, onde não alcançamos e o futuro começa aqui. E que não haja nada de novo em tudo isso que tenho pensado, mas é que eu tenho repetido a mim mesma todos os dias, como um mantra, de que é preciso abandonar os trajes antigos e tecer roupas novas. Nada vai ser igual como antes, tuda muda, tuda muda.. E assim tenho certeza de que meus passos não vão andar em círculos, vão por um caminho que nem sei, mas por onde eu não posso mais voltar. É tudo pela primeira e última vez.

3 comentários:

Marina Feitosa disse...

"às vezes tudo o que a gente precisa é olhar para si e ter, ao menos, desejo de seguir reconstruindo-se."

Saudade dessa sua doçura.

=*

Marcinha disse...

Enquando a desejo, não há paz.
Lindo texto Lu.

Mayara disse...

Amo-te.