domingo, 18 de julho de 2010

La Veillée

dançar com vida!
talvez agora, agora e só agora tenha percebido que talves o que preciso é de leveza
leveza para dançar com a vida
para que ela me conduza
para deixar apenas o fluir, ir ... ir.
e vou sem saber onde..
mas para quê destino.. o que vale mesmo é a caminhada
o processo de chegar.. ainda que sem saber onde e como.
sou dor e prazer de estar indo
e meus pés talves não parem..
e já nem sentem o cansaço.. então vamos?



Então, eu escutei essa música e saí escrevendo.. sem pensar muito. E decidi portanto, não editar o texto, mas deixá-lo como está. Porque essa música me lembra movimento, e diante disso, sentido é secundário.

domingo, 25 de abril de 2010

Vou fazer um mantra, que seja
Agora tudo é assim repetido e vivido
Para não escapar a vontade que chega
Vem de dentro mesmo, do coração pro mundo

"Pra dilatarmos a alma Temos que nos desfazer"

às vezes tudo o que a gente precisa é olhar para si e ter, ao menos, desejo de seguir reconstruindo-se. Essa caminho desponta como solução pro dia e pra quem sabe toda a vida. E é tão somente e simplesmente o óbvio de todos: a capacidade de mudança. E por que complicar? por que? por que? Se eu sei que nada dura pra sempre, que não há traço nessa vida que não possa ser corroído pela ferrugem do tempo, basta abandoná-lo do lado de fora. Nada vai ser igual como foi antes, a cada vez tudo muda. Eu também sei que isso é óbvio, que o tempo passado não me pertence mais, e deve ficar lá, onde não alcançamos e o futuro começa aqui. E que não haja nada de novo em tudo isso que tenho pensado, mas é que eu tenho repetido a mim mesma todos os dias, como um mantra, de que é preciso abandonar os trajes antigos e tecer roupas novas. Nada vai ser igual como antes, tuda muda, tuda muda.. E assim tenho certeza de que meus passos não vão andar em círculos, vão por um caminho que nem sei, mas por onde eu não posso mais voltar. É tudo pela primeira e última vez.